TRT-8 e OIT unem forças por inclusão produtiva e justiça social no Pará
Em uma ação que reafirma o compromisso com o trabalho decente e o desenvolvimento sustentável, representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) visitaram os municípios de Parauapebas e Marabá, no sudeste do Pará, com apoio direto da Justiça do Trabalho da 8ª Região. A iniciativa integra o estudo “Ampliação da base de conhecimento para inclusão produtiva, justiça social e desenvolvimento ambiental”, voltado para a região de Carajás.
A presença da Justiça do Trabalho foi um dos pilares da missão. O juiz do Trabalho Albeniz Martins e Silva Segundo acompanhou pessoalmente a equipe da OIT durante a visita às minas de ferro da empresa Vale S.A., contribuindo com análises técnicas e institucionais sobre as condições laborais na atividade mineradora. Sua atuação também foi decisiva na divulgação dos resultados da pesquisa sobre o trabalho infantil na região, realizada em parceria com a juíza Vanilza Malcher, gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, do TRT-8.
“A visita da comitiva da Organização Internacional do Trabalho (OIT), viabilizada pela Justiça do Trabalho [TRT-8], é um marco histórico para Parauapebas. Ela reafirma a relevância do Judiciário Trabalhista na região e lança uma mensagem poderosa: se o minério é a base do progresso, o trabalho decente é a verdadeira riqueza que podemos deixar como legado para a nossa gente.”, destacou o juiz Albeniz Martins e Silva Segundo.
A comitiva da OIT foi liderada por José Ribeiro S. Guimarães, coordenador do estudo no Brasil, acompanhado pelos oficiais Guilherme Silva Araújo e Junior Cesar Dias. Em Parauapebas, os representantes foram recebidos pelo prefeito e seis secretários municipais, evidenciando o engajamento do poder público local com a pauta.
A agenda incluiu ainda encontros com instituições como o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Faculdade para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (FADESA), onde o professor de psicologia Edson Torres contribuiu com entrevistas e reflexões sobre o contexto social da região.
A atuação da Justiça do Trabalho da 8ª Região (Pará e Amapá) foi essencial para garantir o rigor técnico da missão e fortalecer o diálogo entre os diversos atores envolvidos — setor público, empresas, academia e organismos internacionais. A presença institucional do Judiciário Trabalhista reafirma seu papel estratégico na promoção da justiça social e na erradicação do trabalho infantil.
