TRT-8 e Banco do Brasil fortalecem parceria para promover conciliação e desjudicialização de processos
A presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) e membros do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) participaram de uma reunião com representantes do Banco do Brasil para tratar da desjudicialização de processos e conciliação. O encontro foi conduzido pela presidente do TRT-8, Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, e ocorreu na manhã da última segunda-feira, 3, na sala de reuniões da presidência.
Esse movimento de desjudicialização de processos tem o objetivo de descongestionar o sistema judicial de sobrecargas, a fim de democratizar o acesso à justiça com soluções consensuais e alternativas para resolver conflitos. A desembargadora Francisca Oliveira Formigosa, coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas e do CEJUSC-JT 2º grau, participou da reunião e destacou a importância da participação do sistema financeiro na conciliação e na mediação.
“A conciliação não está inserida somente no projeto de redução da nossa carga processual, mas também na realização da justiça de forma efetiva. Então, é um momento muito importante para o Cejusc do 1º e do 2º grau e tenho convicção que nós seremos os pilares dessa nova mentalidade que é resolver o processo mediante a conciliação”, afirma a magistrada.
A reunião entre as duas instituições surgiu a partir da busca do Banco do Brasil pelo Cejusc para alinhar estratégias que agilizem o atendimento de demandas e as buscas por acordos judiciais e pré-processuais. De acordo com o gerente jurídico regional do Banco do Brasil, Regis Diego Garcia, todas as visitas ao TRT-8 apresentam saldo positivo.
“As reuniões no TRT-8 são sempre muito produtivas, os desembargadores são muito abertos. O Banco do Brasil está buscando sempre a judicialização. E a conciliação é um tema que a gente sempre tem muita acolhida aqui no TRT”, ressalta o gerente.
Assinado em 25 de maio de 2023, o Acordo de Cooperação Técnica visa unir esforços para promover a cooperação entre o Banco do Brasil e o TST, para a redução de litigiosidade e racionalização dos processos em trâmite no Tribunal Superior do Trabalho. Para a chefe da Divisão Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas, Carol Amaral Costa Savino, esse é um assunto que está ganhando bastante proporção.
“As cooperações, hoje em dia, estão ganhando muita força e é importante a gente ter essa proximidade com essas organizações financeiras, como o Banco do Brasil, para acabar um pouco do litígio. Assim, a gente elimina as fases de processo e consegue resolver pacificamente os processos através da conciliação”, explica Carol Savino.
Reportagem: Allam William Serrão, jornalista Secom TRT-8.
