TRT8, SEDUC, SEJUDH e AMATRA8 assinam acordo de cooperação técnica

A assinatura foi realizada na manhã de segunda-feira (10/06), na sala de gestão do tribunal.
presidente e representantes na mesa
— Foto: ASCOM8

A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região, desembargadora Pastora Leal , assinou um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH/PA), a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC/PA) e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região (AMATRA8) com o objetivo de   desenvolver projetos educacionais destinados à formação continuada da comunidade escolar e extensões educacionais para a erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Estado do Pará.
 

A assinatura foi realizada na manhã de segunda-feira (10/06), na sala de gestão do tribunal. Estavam presentes o Presidente da  Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região  , Juiz do Trabalho, Pedro Tupinambá; a Secretária de Educação do Estado do Pará, Leila Freire; e  o representante da Secretaria do Estado de Direitos Humanos, Hugo Barra.

Durante a cerimônia de assinatura do acordo, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região, desembargadora Pastora Leal, destacou que a conscientização na educação é uma das tarefas mais difíceis, porém a mais importante. “Eu percebo que a banalização do mal é pior do que o mal. É preciso trabalhar com os alunos. Levar isso para as escolas é fundamental.  Às vezes, nós deixamos pra falar de direitos humanos só quando as pessoas crescem e terminam a faculdade, mas sempre devem estar presentes nas relações de trabalho, relações familiares e sociais. Parabenizo todas as entidades que participam deste acordo e que possamos ter bons frutos”.

A Secretaria de Educação do Pará, Leila Carvalho Freire, agradeceu a parceria com a Justiça do Trabalho e ressaltou a importância desse acordo para a instituição. "Estamos falando principalmente de diretos humanos. A garantia desses direitos está vinculada à educação, a garantia do nosso aluno de aprender e de ter uma ambiência de qualidade. Estamos falando de combate ao trabalho infantil doméstico, de combate ao trabalho escravo, portanto, o público precisa estabelecer esses laços colaborativos no intuito de fortalecer esses direitos da garantia humana.

Ao final da assinatura do acordo entre as instituições, o Juiz do Trabalho, Pedro Tupinambá, ressaltou que a assinatura do acordo vai proporcionar conhecimentos, combate ao trabalho escravo e levar os direitos humanos aos que precisam. "A assinatura deste convênio vai proporcionar que ,através da educação, possamos buscar o enfrentamento ao tráfico de pessoas e o combate ao trabalho escravo".