TRT-8 realiza pesquisa sobre trabalho infantil em Abaetetuba e Igarapé Miri

Mais de 20 mil estudantes serão entrevistados para mapear a realidade da exploração infantil na região
Fotografia em ambiente externo que reúne quatro pessoas lado a lado, sendo quatro mulheres e um homem
#ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente externo que reúne quatro pessoas lado a lado, sendo quatro mulheres e um homem

As cidades de Abaetetuba e Igarapé Miri recebem nesta semana a visita da equipe técnica do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. Eles estão nestas cidades para aplicar o questionário da Pesquisa de Combate ao Trabalho Infantil.

Segundo a juíza do trabalho Vanilza Malcher, gestora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil, serão aplicados mais de 20 mil formulários para os estudantes da rede pública de ensino estadual e municipal, na faixa etária de 6 a 16 anos.

“Aqui em Abaetetuba, visitamos a Faculdade de Educação e Tecnologia da Amazônia e iremos ter o apoio dos acadêmicos da instituição na realização da pesquisa. Hoje pela manhã visitamos uma comunidade quilombola para realizar a pesquisa”, relata a gestora do programa.

Josiane da Costa Baia, representante da Comunidade Quilombola, afirma que erradicar o trabalho infantil na região é uma luta constante. “Aqui em nosso território há alguns anos tivemos pessoas que foram vitimadas pelo trabalho infantil, no trabalho em olarias. Desde 1999, quando foi implantado o PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) no município de Abaetetuba, abraço essa causa. O trabalho infantil expõe a criança e o adolescente em situação de risco, como exploração sexual, violência psicológica, física, entre outras”, pontua.

O trabalho de realização da pesquisa do Trabalho Infantil segue nesta quarta-feira, dia 05, para a cidade de Igarapé Miri e permanece até sexta-feira, 07.

A pesquisa do Trabalho Infantil já foi realizada nas cidades de Paragominas, Parauapebas e Belém.