TRT8 reúne com aprovados nos concursos do TRF1 e TSE/TRE

Os participantes tiraram dúvidas sobre o possível aproveitamento das listas de aprovados no TRT8.
Foto da sala de reunião da Presidência do TRT8, durante encontro entre a direção do tribunal e as comissões de aprovados.
#paratodosverem Foto da sala de reunião da Presidência do TRT8, durante encontro entre a direção do tribunal e as comissões de aprovados.

O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (Pará e Amapá) reuniu com as comissões de aprovados no recente concurso do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) e no concurso unificado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará. Eles foram recebidos pela presidente desembargadora Sulamir Monassa, a diretora-geral Regina Uchôa e a diretora Lia Martins, da Secretaria de Gestão de Pessoas. A reunião também foi acompanhada por outros aprovados através de videoconferência.

As duas comissões desejavam obter informações sobre o possível aproveitamento da lista de aprovados nos dois concursos para preencher futuras vagas abertas no TRT8. Todos eles foram aprovados para o cargo de Policial Judicial. A presidente confirmou que há um grande déficit de profissionais desta área no quadro funcional do TRT-8 e que o aproveitamento de listas de aprovados em outros tribunais da União é possível, no entanto, o tribunal aguarda aprovação do Projeto de Lei Orçamentária Anual para ser autorizado a nomear novos servidores.

“Temos projetos que em breve serão desenvolvidos em regiões como Parauapebas e Marabá. Em Macapá estamos com apenas quatro APJ [policiais judiciais] e sabemos que em breve serão apenas três, então há uma grande necessidade de novas nomeações. No entanto, isso precisa passar primeiro por uma série de aprovações, pois impacta no orçamento do tribunal”, explicou a presidente Sulamir Monassa.

Segundo a diretora-geral, o TRT-8 hoje tem 89 policiais judiciais aposentados e cerca de outras 16 aposentadorias em tramitação. “Temos varas [do trabalho] atualmente sem APJ, muitas vezes tendo que deslocar APJ de outras varas e tendo que pagar diárias, o que tem um peso para nós. Então é do nosso interesse também poder chamar aprovados em concursos da União”.

A diretora da SEGEP explicou que, nestes casos, é preciso observar se o edital do concurso abrange a região do Pará e Amapá, e se outros elementos apontados no edital são compatíveis com o cargo no TRT8. “Nós sempre fazemos uma avaliação jurídica, para ver se está tudo certinho, afinal a gente também não quer prejudicar vocês. Ocorrendo a autorização para nomear, enviamos para o TRF ou para o TSE as vagas que temos e são eles que entram em contato com os aprovados para verificar se há o interesse em ficar com uma das vagas abertas no TRT8”, detalhou.