TRT8 realiza sua segunda Reunião de Análise Estratégica de 2025

Monitoramento de precedentes e do Prêmio CNJ, além do gerenciamento de riscos, foram temas em destaque.
 Foto de servidora durante apresentação de programas do TRT8 na RAE 2025.
#paratodosverem Foto de servidora durante apresentação de programas do TRT8 na RAE 2025.

O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) realizou nesta sexta-feira, 27, a sua segunda Reunião de Análise Estratégica (RAE) de 2025, com a presença da presidente, desembargadora Sulamir Monassa, da vice-presidente, desembargadora Maria Valquíria Norat, e da desembargadora Maria de Nazaré Rocha.

Durante este segundo encontro foram priorizadas iniciativas da Diretriz nº 2 (Manutenção da Excelência da Prestação Jurisdicional) e da Diretriz nº 3 (Consolidação do Sistema de Precedentes Obrigatórios), do Plano de Diretrizes de Gestão 2025-2026.

Assim foram mostradas e debatidas ações acerca do monitoramento permanente do Prêmio CNJ de Qualidade, a atuação e possível expansão do Programa de Gestão de Conflitos Trabalhistas (DIMEC), destacando inclusive o uso de ferramentas de inteligência artifical para colaborar com o aumento das taxas de acordos.

A desembargadora Nazaré Rocha ainda sugeriu que, em uma segunda etapa de avanços no uso de IA pelo Cejusc, sejam selecionados e apontados os processos do segundo grau com boas chances de conciliação. “Seria um movimento mais pró-ativo, não esperar que a parte solicite. O Cejusc aciona o gabinete e propõe às partes a conciliação”.

O programa de aprimoramento das Contratações e Orçamento (SEADM) apresentou atualizações em seus painéis de gerenciamento de contratos, dando detalhes sobre o uso do orçamento. E o programa de Gestão de Precedentes e Ações Coletivas (SERER/DIGEP) mostrou seu painel de monitoramento, abordou a questão do sobrestamento e recebeu da desembargadora Nazaré Rocha a sugestão de monitorar também os precedentes do TST.

“Temos uma tabela do TST bastante atualizada. Ela contando os precedentes julgados, seus temas, assim como os precedentes ainda não julgados, mas com sobrestamento, e aqueles em tramitação. A gente poderia adorar essa prática no observatório do TRT8, e aquilo que está sendo alvo de precedente no TST, a gente [gabinetes] poderia ser alertado, porque se a gente tiver algum IRDR sobre o mesmo tema, pode excluir o IRDR e aguardar a decisão deles. Enquanto isso, julga os processos que a gente sobrestou. Isso traria uma agilidade imediata”, considera a magistrada.

Também foram apresentadas ações relacionadas à Governança, Riscos e Controle, com a sugestão de criação de um programa de Compliance para monitorar, avaliar e atuar diante de riscos ligados a pessoas, expandindo a já elogiada atuação no monitoramento de riscos financeiros. O setor se comprometeu a elaborar um projeto para implementação desta atuação dentro da gestão de riscos do tribunal.

Texto: Lais Azevedo/Secom TRT8
Foto: Juliana Souza/Estagiária Secom TRT8