TRT-8 orienta sobre prevenção e cuidados com o vírus mpox

Orientações de saúde e prevenção para manter o ambiente seguro
#ParaTodosVerem: Fotografia coloria em ambiente fechado, centralizada na imagem a médica Luciana Ramoa, posando para a foto e so
#ParaTodosVerem: Fotografia coloria em ambiente fechado, centralizada na imagem a médica Luciana Ramoa, posando para a foto e sorrindo. — Foto: ASCOM8

Com o objetivo de reforçar a prevenção e promover a saúde no ambiente de trabalho, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) reuniu orientações importantes sobre o vírus mpox,  infecção causada pelo mpox vírus (MPXV), pertencente ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae.

Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com pessoa infectada pelo mpox vírus; materiais contaminados com o vírus e animais silvestres (roedores) infectados. 

A médica Luciana Ramoa, chefe da Seção de Atendimento Primário da Coordenadoria de Saúde do TRT-8, explica que o diagnóstico é feito em unidades de saúde específicas. “O diagnóstico é feito quando há suspeita do caso. O caso suspeito deve ser encaminhado para as unidades de referência. Em Belém, temos quatro unidades municipais: Jurunas, Telégrafo, Satélite e Icoaraci. Os pacientes podem ir até lá, onde será coletado o fluido da lesão suspeita para realização de uma técnica de isolamento viral chamada PCR. Durante esse período, o paciente já deve ser tratado com isolamento. Este isolamento pode durar até 21 dias”, afirma.

Sobre os cuidados e formas de prevenção, a médica reforça a importância da higiene e do cuidado com objetos compartilhados. “É uma doença que tem medidas de higiene para prevenção, como lavagem das mãos, evitar contato com lençóis, toalhas que você suspeite que não tenham tido uma higienização adequada e talheres.

"Em situações mais específicas, se você tiver que ter um contato com alguém suspeito, deve usar máscara e evitar contato direto com a pessoa. Então, basicamente é a prevenção, porque a vacina não está disponibilizada para toda a população, apenas para uma população específica”, observa.

A médica também tranquiliza ao afirmar que não há motivo para pânico. “A Secretaria de Saúde esclareceu que a gente não está vivendo um surto. Tivemos casos isolados, a situação está controlada e, até o momento, não foram divulgados novos casos. Então, a gente está relativamente seguro”, finaliza.

Conforme disposto no site do Ministério da Saúde, temos as seguintes situações vacinais: 

  • Vacinação Pré-exposição:

Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses. Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2), de 18 a 49 anos de idade.

  • Pós-exposição:

Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS, mediante avaliação da vigilância local.

Locais de atendimento em Belém:

UMS Jurunas - Rua Eng Fernando Guilhon S/N - Jurunas

UMS Telégrafo - Rua do Fio S/N - Telégrafo

UMS Satelite - Tv WE-8, S/N - Coqueiro

UMS Icoaraci - Rua Manoel Barata, 840 - Icoaraci

Atendimento em todas as unidades de 8h às 16h

Unidades de pronto atendimento 24h (UPA)

UPA Sacramenta - Av. Dr. Freitas, 860 - Sacramenta

UPA Icoaraci -  R. Paraíso - Parque Guajará, Belém - PA

*com informações do Ministério da Saúde

Texto: Estagiária Nicole Oliveira, sob supervisão de Andreza Gomes, jornalista da Secom do TRT-8

Foto: Vítor Costa / Aprendiz da Secom TRT-8