Corregedoria do TRT-8 faz balanço de sua atuação

A Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8) tem promovido diversas iniciativas para fortalecer o trabalho colaborativo entre magistrados e servidores. Entre essas ações, destaca-se a Unificação dos Registros no sistema PJECOR, que, desde janeiro deste ano, passou a centralizar todos os processos administrativos relativos às correições ordinárias. Essa mudança visa proporcionar maior transparência, agilidade na prestação de informações e eficiência na atuação dos órgãos correicionais, alinhando-se às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.
Outra iniciativa inovadora é o “Papocor JT8”, inspirado em um projeto do TRT da 12ª Região. Trata-se de uma roda de conversa informal entre magistrados, servidores e advogados da 8ª Região. Diferente de um encontro formal conduzido apenas pelo corregedor, o evento também pode ser dirigido pela equipe técnica da Corregedoria, promovendo um espaço aberto para diálogo e troca de experiências.
A memória institucional também ganhou destaque com a criação de uma galeria virtual no site do Tribunal, homenageando corregedores e servidores que exerceram a função de secretários da Corregedoria ao longo dos anos. A Corregedoria implementou também mentorias individualizadas, com o objetivo de auxiliar as Varas do Trabalho da 8ª Região a gerir seus acervos de maneira mais eficiente e identificar pontos de melhoria. Além disso, está em andamento um mapeamento fotográfico das condições de guarda dos acervos físicos dos processos, contribuindo para o trabalho da Comissão de Avaliação de Documentos e do Memorial do TRT-8, que está entre os oito primeiros criados no Brasil.
Para aprimorar a comunicação interna, foi criado, ainda, o “Zapcor”, um grupo no WhatsApp que facilita o contato direto entre os magistrados e a Corregedoria, tornando o diálogo mais ágil, simples e objetivo.
À frente dessas inovações está o desembargador Luís José de Jesus Ribeiro, que assumiu a Corregedoria do TRT-8 no início de dezembro de 2024. Neste bate-papo, vamos conhecer um pouco da sua história. Há 35 anos na Justiça do Trabalho, ele acredita que a comunicação com os magistrados tem um papel fundamental no trabalho da Corregedoria.
Secom - Gostaríamos de começar relembrando um pouquinho da sua história... Há quanto tempo o senhor é magistrado da 8ª Região?
Dr. Luís Ribeiro: Eu ingressei na Justiça do Trabalho no dia 18 de maio de 1993, no concurso público em que foram aprovados a doutora Mary Anne Acatauassú Camelier Medrado, o doutor Lúcio Castiglioni, o doutor Sueno Ferreira Júnior e o doutor Walter Roberto Paro. Portanto, completei agora 32 anos de magistratura. Mas, considerando minha trajetória na Justiça do Trabalho, podemos acrescentar mais três anos, pois ingressei como oficial de justiça avaliador na 16ª Região, cuja sede ficava em São Luís do Maranhão. Na época, a jurisdição abrangia os estados do Maranhão e do Piauí. Eu optei por assumir no Piauí. Então, ao todo, tenho 35 anos de atuação na Justiça do Trabalho.
Secom – Seu primeiro cargo no TRT-8 foi como juiz substituto?
Dr. Luís Ribeiro: Sim, como juiz substituto, assumi na 1ª Junta de Conciliação e Julgamento. O presidente do Tribunal na época era o doutor Itair Sá da Silva, que me encaminhou para a primeira junta porque, como fiquei em primeiro lugar no concurso, ele disse que iria me direcionar para a melhor junta aqui na capital, que era presidida pelo doutor Hermes Afonso Tupinambá. Essa junta tinha uma peculiaridade: o diretor de secretaria era o Raimundo Nonato, que atualizava as tabelas de cálculo da região. Nonato tinha tanta expertise que, mesmo após a aposentadoria, continuou fazendo cálculos para advogados de forma particular.
Secom - Hoje o senhor está no cargo de corregedor e vem inovando na Corregedoria há pouco mais de seis meses. Quais são os projetos que vem desenvolvendo à frente da Corregedoria e qual a importância da comunicação com os magistrados?
Dr. Luís Ribeiro: Isso eu acho fundamental. Nossa ideia é ter uma Corregedoria que não tenha um caráter meramente punitivo, mas que seja colaborativa, no sentido de auxiliar os magistrados para que desempenhem suas funções da melhor maneira possível. Claro, há um papel fiscalizatório, mas buscamos estabelecer uma comunicação fluida, sem ruídos, para que as informações cheguem com clareza. Vocês que trabalham no setor de comunicação sabem o quanto isso é importante.
Secom - A importância de ter uma comunicação acolhedora, como vocês também fazem na correição, certo? Recentemente, vocês lançaram o Prêmio Excelência para valorizar os magistrados e servidores que alcançam as metas...
Dr. Luís Ribeiro: Exatamente! O Prêmio Excelência foi uma iniciativa da gestão passada, sob liderança da doutora Zuila Dutra, e nós temos potencializado essa ação para valorizar magistrados e servidores. Sem os servidores, não avançamos. Então, temos essa visão de que nada está tão bom que não possa ser melhorado. Com esse objetivo, seguimos aprimorando cada vez maisInovação e Colaboração são princípios para uma Justiça Mais Eficiente
A Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8) tem promovido diversas iniciativas para fortalecer o trabalho colaborativo entre magistrados e servidores. Entre essas ações, destaca-se a Unificação dos Registros no sistema PJECOR, que, desde janeiro deste ano, passou a centralizar todos os processos administrativos relativos às correições ordinárias. Essa mudança visa proporcionar maior transparência, agilidade na prestação de informações e eficiência na atuação dos órgãos correicionais, alinhando-se às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.
Outra iniciativa inovadora é o “Papocor JT8”, inspirado em um projeto do TRT da 12ª Região. Trata-se de uma roda de conversa informal entre magistrados, servidores e advogados da 8ª Região. Diferente de um encontro formal conduzido apenas pelo corregedor, o evento também pode ser dirigido pela equipe técnica da Corregedoria, promovendo um espaço aberto para diálogo e troca de experiências.
A memória institucional também ganhou destaque com a criação de uma galeria virtual no site do Tribunal, homenageando corregedores e servidores que exerceram a função de secretários da Corregedoria ao longo dos anos. A Corregedoria implementou também mentorias individualizadas, com o objetivo de auxiliar as Varas do Trabalho da 8ª Região a gerir seus acervos de maneira mais eficiente e identificar pontos de melhoria. Além disso, está em andamento um mapeamento fotográfico das condições de guarda dos acervos físicos dos processos, contribuindo para o trabalho da Comissão de Avaliação de Documentos e do Memorial do TRT-8, que está entre os oito primeiros criados no Brasil.
Para aprimorar a comunicação interna, foi criado, ainda, o “Zapcor”, um grupo no WhatsApp que facilita o contato direto entre os magistrados e a Corregedoria, tornando o diálogo mais ágil, simples e objetivo.
À frente dessas inovações está o desembargador Luís José de Jesus Ribeiro, que assumiu a Corregedoria do TRT-8 no início de dezembro de 2024. Neste bate-papo, vamos conhecer um pouco da sua história. Há 35 anos na Justiça do Trabalho, ele acredita que a comunicação com os magistrados tem um papel fundamental no trabalho da Corregedoria.
Secom - Gostaríamos de começar relembrando um pouquinho da sua história... Há quanto tempo o senhor é magistrado da 8ª Região?
Dr. Luís Ribeiro: Eu ingressei na Justiça do Trabalho no dia 18 de maio de 1993, no concurso público em que foram aprovados a doutora Mary Anne Acatauassú Camelier Medrado, o doutor Lúcio Castiglioni, o doutor Sueno Ferreira Júnior e o doutor Walter Roberto Paro. Portanto, completei agora 32 anos de magistratura. Mas, considerando minha trajetória na Justiça do Trabalho, podemos acrescentar mais três anos, pois ingressei como oficial de justiça avaliador na 16ª Região, cuja sede ficava em São Luís do Maranhão. Na época, a jurisdição abrangia os estados do Maranhão e do Piauí. Eu optei por assumir no Piauí. Então, ao todo, tenho 35 anos de atuação na Justiça do Trabalho.
Secom – Seu primeiro cargo no TRT-8 foi como juiz substituto?
Dr. Luís Ribeiro: Sim, como juiz substituto, assumi na 1ª Junta de Conciliação e Julgamento. O presidente do Tribunal na época era o doutor Itair Sá da Silva, que me encaminhou para a primeira junta porque, como fiquei em primeiro lugar no concurso, ele disse que iria me direcionar para a melhor junta aqui na capital, que era presidida pelo doutor Hermes Afonso Tupinambá. Essa junta tinha uma peculiaridade: o diretor de secretaria era o Raimundo Nonato, que atualizava as tabelas de cálculo da região. Nonato tinha tanta expertise que, mesmo após a aposentadoria, continuou fazendo cálculos para advogados de forma particular.
Secom - Hoje o senhor está no cargo de corregedor e vem inovando na Corregedoria há pouco mais de seis meses. Quais são os projetos que vem desenvolvendo à frente da Corregedoria e qual a importância da comunicação com os magistrados?
Dr. Luís Ribeiro: Isso eu acho fundamental. Nossa ideia é ter uma Corregedoria que não tenha um caráter meramente punitivo, mas que seja colaborativa, no sentido de auxiliar os magistrados para que desempenhem suas funções da melhor maneira possível. Claro, há um papel fiscalizatório, mas buscamos estabelecer uma comunicação fluida, sem ruídos, para que as informações cheguem com clareza. Vocês que trabalham no setor de comunicação sabem o quanto isso é importante.
Secom - A importância de ter uma comunicação acolhedora, como vocês também fazem na correição, certo? Recentemente, vocês lançaram o Prêmio Excelência para valorizar os magistrados e servidores que alcançam as metas...
Dr. Luís Ribeiro: Exatamente! O Prêmio Excelência foi uma iniciativa da gestão passada, sob liderança da doutora Zuila Dutra, e nós temos potencializado essa ação para valorizar magistrados e servidores. Sem os servidores, não avançamos. Então, temos essa visão de que nada está tão bom que não possa ser melhorado. Com esse objetivo, seguimos aprimorando cada vez mais.