Acervo do Memorial do TRT-8 participa da 23ª Semana Nacional de Museus com programação interativa

A ação valoriza museus brasileiros
Foto colorida em ambiente fechado os presentes estão vestidos formalmente, com um homem de terno e mulheres com roupas sociais.
Foto colorida em ambiente fechado os presentes estão vestidos formalmente, com um homem de terno e mulheres com roupas sociais.

Na manhã da última quarta-feira (14), o Memorial “Juiz Arthur Francisco Seixas dos Anjos”, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP), abriu a exposição de seu acervo em homenagem ao “Dia Nacional da Memória do Poder Judiciário” e à “23ª Semana Nacional de Museus”. O evento aconteceu no espaço cultural “Ministro Orlando Teixeira da Costa”, na sede do TRT-8.

A cerimônia contou com a presença da desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, presidente do TRT-8, que também é curadora e idealizadora da exposição. Ela destacou a importância da data:

“É com muita alegria que abrimos essa exposição, celebrando a memória do Judiciário e a Semana Nacional de Museus. O tema deste ano, o futuro dos museus em comunidades em rápida transformação nos convida a enxergar os museus não apenas como guardiões da memória, mas como espaços vivos, acessíveis, diversos e democrático  capazes de transformar o presente e o futuro a partir do passado.”

Também participaram da cerimônia a vice-presidente do TRT-8, desembargadora Maria Valquíria Norat Coelho, e o desembargador Luis José de Jesus Ribeiro, corregedor regional do TRT-8.

Para Maria do Socorro Guimarães Cunha, assistente do Memorial, a exposição tem grande valor para a preservação da história da Justiça do Trabalho na região. “Ela resgata e valoriza a trajetória da Justiça do Trabalho na Amazônia, mostra seus desafios e conquistas ao longo do tempo, e reforça a importância dos servidores, magistrados e cidadãos que ajudaram a construir essa história. Iniciativas como essa mantêm viva a memória e fortalecem a identidade institucional do TRT-8".

Durante os três dias de exposição, o público pode conhecer itens exclusivos do acervo do Memorial, que é bastante rico. Entre os destaques, estão móveis e objetos antigos usados no passado, como máquinas manuais, computadores antigos e até uma “Sala de Audiências” antiga montada no local. Mas o que há de mais valioso no acervo são os documentos históricos e processos com sentenças que combatem o trabalho análogo à escravidão, área em que o TRT-8 é pioneiro e referência.

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