Oficinas do VIII Encontro Nacional de Sustentabilidade trazem diretrizes sobre práticas sustentáveis
E foi de forma lúdica, utilizando legos, que os participantes do VIII Encontro de Sustentabilidade da Justiça do Trabalho puderam se conectar e criar novas diretrizes de sustentabilidade que devem ser colocadas em prática pelos tribunais do país. A iniciativa visa contribuir com a preservação do meio ambiente, sobretudo na Amazônia.
Todos sabemos que o planeta pede socorro, então, é de forma urgente que devemos pensar em estratégias sustentáveis e colocá-las em prática o quanto antes. E foi seguindo essa diretriz que os participantes seguiram durante todo o dia desta quinta-feira, 30. As equipes foram divididas em duas turmas e instigadas a pensar de forma sustentável.
A juíza auxiliar do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), Patrícia Maeda, que estava como consultora de uma das turmas, falou sobre a importância das dinâmicas desenvolvidas."O desenvolvimento da oficina demonstra o compromisso da Justiça do Trabalho com a construção democrática das políticas que serão desenvolvidas. É ouvindo os agentes de cada tribunal para pensarmos de forma mais aprimorada para o trabalho decente, mudanças climáticas, bem como as questões que já vêm sendo tratadas como: resíduos, o não desperdício de energia e as contratações sustentáveis."
Karen Ferreira, que é assistente de gestão estratégica do Tribunal Eleitoral do Pará, ministrou o conteúdo em sala utilizando o design thinking como ferramenta, método que busca estimular a perspicácia ao enfrentar problemas. "Nosso objetivo é trazer novas soluções utilizando de métodos inovadores, atuais e colocando o cidadão usuário no centro desse processo. Propondo, é claro, soluções mais adequadas às necessidades dele."
A servidora do TRT-8 e coordenadora de desenvolvimento de pessoas, Carolyne Soares, ressaltou o compromisso do tribunal em elaborar políticas sustentáveis. "O TRT-8 sediar esse encontro demonstra a preocupação do nosso tribunal com a sociedade, com o desenvolvimento sustentável e, é claro, com a integração com os outros regionais, trabalhando sempre de forma colaborativa. E isso reflete na nossa visão de valorização da Amazônia, da nossa cultura e de nós assumirmos o nosso protagonismo."
O participante Mancinelli Vila Nova, do TRT-6, foi um dos participantes da oficina e falou sobre sua participação no evento. "Tem sido uma experiência muito positiva, principalmente por perceber a importância que o tema tem e que está sendo dada por todos os regionais. Realizar um evento como este, trazendo representantes de todo país para falarmos desse tema tão importante, você percebe que há esforço maior para que se atinja um objetivo que beneficie a todos."
Diretrizes -
Ao final da tarde, todos os grupos apresentaram os resultados de seus trabalhos no auditório Aloysio da Costa Chaves. Durante três minutos, podiam falar sobre seu processo de discussão e as diretrizes que traziam para compartilhar com o s demais grupos. O material foi separado para ser compilado e compartilhado com todos os presentes, para nortear as ações a serem implementadas em seus regionais.
Para a coordenadora do Comitê de Sustentabilidade do TRT-8, desembargadora Nazaré Rocha, o encerramento das atividades nessa tarde foi importante pelo compartilhamento das discussões. "Chegamos ao final do nosso encontro com uma resultado prático, um material elaborado pelos grupos que estiveram reunidos durante todo esse dia e que nos apresentam as diretrizes ou sugestões de caminhos resultados de seus debates, e isso certamente é muito rico e contribuirá para as discussões sobre sustentabilidade na Justiça do Trabalho", ressaltou a magistrada.
O Encontro se encerra com o mutirão de atendimento feito em parceria com a ONG Arte Pela Vida, na Feira do Empreendedorismo da Diversidade, durante a manhã de sexta-feira, 1º, no CENTUR.
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#ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente fechado de dezenas de pessoas com os brações levantados para o alto.