TRT-8 promoveu discussão sobre o combate ao assédio e à discriminação
A Escola de Capacitação e Aperfeiçoamento Itair Sá da Silva (ECAISS) realizou na sexta-feira (13) uma roda de conversa sobre o combate ao assédio. O evento foi transmitido por meio da plataforma do Google Meet e contou com a participação da Assistente Social do TRT-8, Thamires Leite, da presidente da Comissão de Ética, Lia Martins, e da Psicóloga do Tribunal, Úrsula Gomes.
A programação fez parte da agenda da Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação e apresentou uma importanbte discussão para o ambiente judiciário. Durante a roda de conversa foi apresentada a Cartilha de Combate ao Assédio Moral e Sexual no Trabalho, elaborada pela comissão de ética do TRT-8. O documento baseou os questionamentos levantados durante o evento. “A cartilha amplia o olhar para que nem tudo seja encaixado como assédio moral ou sexual, por isso é importante abordar o tema da discriminação. Muitas vezes vivenciamos uma situação isolada que traz tantos impactos na nossa vida que ela pode até não ser caracterizada como assédio, mas talvez como um dano moral ou algum outro tipo de dano.” Afirmou a Assistente Social do TRT-8, Thamires Leite.
O desembargador Paulo Isan Coimbra afirmou que os pontos levantados na roda de conversa o fizeram refletir sobre algumas atitudes. “Nunca me encontrei na posição de assediador, mas agora eu estou refletindo sobre quantas pessoas podem ter se sentido ofendidas ou podem não ter gostado de comentários que eu fiz e que não me falaram porque eu sou desembargador. Então eu me comprometo a analisar as minhas atitudes para gerar sempre um ambiente saudável para todos.”
A servidora Luísa Leão, que faz parte da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Sexual no Tribunal e da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, pontuou que é necessário reparar não só nas ações que podem levar a situações de assédio, mas também em ações que contribuem para a saúde. “Quais ações estamos fazendo que contribuem para que o meu colega se sinta bem, respeitado e valorizado? Às vezes, pensamos que está implícito, se não falamos mal então está tudo certo. Mas por que não falamos bem ou não elogiamos?”.
Para denunciar casos de assédio ou situações desconfortáveis que tenham sidop vivenciadas ou observadas, basta enviar um e-mail com todas as informações para a Comissão de Combate ao Assédio do Tribunal. A denúncia só será acessada pelos membros da comissão e é totalmente sigilosa.
Serviço: Denúncias contra o assédio
E-mail: comissao.assedio@trt8.jus.br ou comissao.assedio1grau@trt8.jus.br