Fim do Ano Letivo da Escola Judicial é marcado por palestra sobre ‘O trabalho infantil na Amazônia’
Na manhã desta quinta-feira (15), a Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região realizou palestra de encerramento do Ano Letivo de 2022. A conferência de encerramento foi apresentada pela desembargadora Maria Zuila Lima Dutra, gestora Regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem da 8ª Região, com o tema “O trabalho infantil na Amazônia: desafios e perspectivas”.
A palestra de encerramento ocorreu de forma on-line e contou com a participação do presidente do TRT-8, desembargador Marcus Losada, da diretora da Escola, desembargadora Francisca Formigosa, e de magistrados, magistradas e servidores.
“Este é o primeiro evento realizado com a nova direção da Ejud8, quero dizer, inicialmente, sobre a minha felicidade e alegria de participar deste evento que representa o encerramento do Ano Letivo 2022 da Ejud8; o encerramento de um ano coroado de sucesso, não só pelo brilhantismo dos juízes e desembargadores que participaram da direção da escola que finalizou no mês de dezembro, como também da participação dos juízes e juízas que integram o TRT da 8ª Região, é muito importante a participação de vossa excelência", disse a diretora da Ejud8, desembargadora Francisca Formigosa.
O presidente do TRT-8, desembargador Marcus Losada Maia, destacou e parabenizou pela escolha da palestra de finalização do Ano Letivo. “Estou duplamente satisfeito tanto em participar do encerramento do Ano Letivo 2022 da Escola Judicial, ambiente muito especial pra mim, como também saber que a nossa convidada é a Dra Zuila, talvez a maior autoridade no assunto do combate ao trabalho infantil”, parabenizou.
O presidente reforçou o compromisso em combater a evasão na Escola Judicial. “Temos a necessidade de trazer para dentro do ambiente da Ejud8 os nossos colegas do segundo grau, vou me empenhar para conseguirmos resolver isso”, pontuou o presidente.
A desembargadora Maria Zuila Lima Dutra apresentou as piores forma de trabalho infantil que ainda estão inseridos na sociedade, destacou os basilares da Constituição Federal, com a construção de uma sociedade livre, justa e solidaria, com a erradicação da pobreza e marginalização, reduzindo as desigualdades sociais e regionais, com a promoção do bem de todos sem quaisquer tipos de discriminação que, “infelizmente, o cumprimento do dever de implementar politicas publicas para o atingimento deste objetivo deixou muito a desejar nestes últimos anos”, pontou a palestrante.
A palestra apresentrou modalidades de trabalho infantil que, muitas das vezes, passam despercebidas, por exemplo, apanhador de açaí. “Reafirmo meu compromisso pessoal de lutar contras as desigualdades sociais e contra o trabalho infantil. Alimento a crença que conseguimos deixar para as futuras gerações a lembrança do trabalho infantil apenas nos livros de história, como mau eliminado pela nossa geração”, conclui a gestora Regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem da 8ª Região, desembargadora Maria Zuila Lima Dutra
“É preciso nos engajarmos na luta para a erradicação do trabalho infantil; se não erradicarmos podemos minorar essa forma desastrosa como vive nossas crianças ainda no Brasil”, destacou a desembargadora Sulamir Palmeira Monassa
A cerimônia foi encerrada pelo vice-diretor da Escola Judicial e juiz do Trabalho, Ótavio Bruno. “Esse é um momento muito importante para a Ejud8, o encerramento de um Ano Letivo, e finalizamos da melhor forma possível trazendo a Dra Zuila Lima para tratar de um tema que atinge o mundo e, principalmente, de uma forma bem peculiar, a nossa região amazônica”, finalizou o vice-diretor.
O Ano Letivo de 2023, inicia no dia 27 de janeiro.