JT8 apoia campanha nacional de combate à violência contra a mulher
O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região é um dos apoiadores da campanha "Amor não causa dor”, lançada a nível nacional pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Governo Federal, no dia 7 de março de 2021. O amor não causa dor, não causa medo, não deixa trauma ou dívidas, são as mensagens trazidas pela campanha, que busca promover o combate à violência contra a mulher em todo o país.
A ação publicitária traz peças e vídeo e foram encaminhadas para os órgãos do Judiciário. O objetivo é chamar a atenção para as diversas violências físicas, psicológicas e patrimoniais sofridas por mulheres.
A iniciativa é resultado de um acordo entre o Ministério das Mulheres, Família e Direitos Humanos (MMFDH) e o CNJ para divulgação do Disque 100 e do Ligue 180 no Poder Judiciário. Os serviços gratuitos, que funcionam 24h por dia, incluindo sábados, domingos e feriados, recebem denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra a mulher, respectivamente.
A conselheira do CNJ, Tânia Regina Silva Reckziegel, destaca a importância da união no enfrentamento à violência. “Precisamos nos unir para enfrentar todas as formas de discriminação e violência. Contem conosco para que juntos possamos contribuir para uma sociedade mais justa e sem violência.”
Segundo o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Rodrigo Capez, a campanha ficou muito impactante. “Ela vai ao ponto. Em uma das peças está inscrito: não podemos julgar a vítima, quem tem que ser julgado é o réu, o agressor. A vítima precisa de acolhimento e empatia.”
Para a secretária nacional de Políticas para as Mulheres do MMFDH, Cristiane Britto, a campanha não poderia ser mais apropriada. “A Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres está trabalhando no Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio, que vem no sentido de sensibilizar a sociedade sobre o que é o ciclo da violência.”
Parceria
A campanha com foco em mulheres em situação de violência é a primeira ação da cooperação entre CNJ e MMFDH. Ainda são previstas diversas ações e campanhas para outros grupos vulneráveis, como pessoas idosas, crianças e adolescentes e pessoas com deficiência.
O ouvidor nacional de Direitos Humanos, Fernando Ferreira, ressalta que a parceria dá uma capilaridade ainda maior para o Disque 100 e o Ligue 180. “Nós precisamos estar nos lugares em que as violações de direitos humanos acontecem. Os nossos canais de atendimento são uma política pública efetiva para atender os mais vulneráveis.”