Servidores do Cejusc do TRT8 realizam campanha de conscientização sobre o Autismo.

Apesar de não ter cura, terapias, medicamentos e é claro, muito amor podem proporcionar qualidade de vida para essas pessoas e suas famílias.
servidores todos de azul em campanha de conscientização.
Foto: CEJUSC

Nesta terça-feira, 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data, estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito. 

Foi pensando neste dia que os servidores do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadanica (Cejusc) do TRT8 se vestiram de azul para conscientizar as pessoas sobre o respeito por estas pessoas e acabar com o preconceito.

A juíza Érika Bechara, Coordenadora do CEJUSC de Belém, parabeniza os servidores pela iniciativa e ressalta a importância de as pessoas conhecerem mais sobre o assunto e ter mais respeito por elas. "Todos aceitaram a ideia mas, sobretudo, a campanha de conscientização sobre o Autismo. Viemos de azul com o intuito de trazer visibilidade ao assunto e de forma que as pessoas tomassem conhecimento, que é fundamental para combater o preconceito ter mais respeito e conscientização".

Camila Cavalcanti, juíza do TRT8,  tem um filho chamado Pedro de 8 anos, que tem Transtorno do Espectro do Autismo, ela ressalta que a falta de informação das pessoas sobre o assunto gera o preconceito e barreiras para a interação na sociedade. "Eu acho muito importante que as pessoas tenham conhecimento do que é o Transtorno do Espectro do Autismo e quais as características que elas têm. Campanhas como essa que os servidores fizeram são um dos primeiros passos para combater o preconceito,  para que essas crianças possam ser inclusas na escola, e os adultos no mercado do trabalho. Buscar informação é fundamental. Todos estão de parabéns", conclui a juíza.

O Autismo

O Autismo é um transtorno neuropsiquiátrico, que englobam uma série de diferentes apresentações do quadro, desde a maior ou menor limitação na comunicação, seja linguagem verbal e/ ou não verbal até aos comportamentos caracteristicamente repetitivos ou até mesmo na interação social. Apesar de não ter cura, terapias e medicamentos e é claro, muito amor podem proporcionar qualidade de vida para os pessoas e suas famílias.