Magistradas da 8ª região participam do 1º Curso Nacional Juíza Mulher, realizado em Brasília

O evento foi realizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
Foto de juízas reunidas
— Foto: ASCOM8

De 15 a 17 de maio, em Brasília, as juízas Léa Helena Pessoa dos Santos Sarmento, titular da 3 ª VT de Belém, e Bianca Libonati Galucio, titular da VT de Redenção, participaram do “1° Curso Nacional A Mulher Juíza: desafios na carreira e atuação pela igualdade de gênero”.  O evento, realizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) teve como foco o reconhecimento dos cenários de gênero no Poder Judiciário, em especial à carreira das magistradas.

Para a Juíza Léa Sarmento, o curso foi um marco no Judiciário e proporcionou um olhar mais atento às dificuldades das mulheres na carreira da magistratura e formas de combatê-las. "Embora a inserção da mulher no mercado de trabalho seja objeto de pesquisas e lutas constantes, ainda não existiam estudos sobre discriminação da mulher juíza no âmbito do Judiciário, nem mesmo pesquisas a respeito. O curso veio com o desiderato não somente de divulgar os resultados das pesquisas realizadas no ano passado pelo CNJ, como também implementar meios de amenizar essa discriminação, em todas as esferas e instâncias, inclusive para incentivar e viabilizar que as mulheres possam ocupar cargo de decisão nos Tribunais e nas Associações", concluiu.

Segundo a Juíza Bianca Galúcio, o curso foi muito esclarecedor. "Passamos a conhecer a política do CNJ, impulsionada pela Resolução nº 255/2018, que recomenda aos Tribunais a realização de políticas de valorização da participação feminina nos espaços institucionais e associativos. No mais, notamos a participação da mulher ainda minoritária na magistratura, principalmente, na Justiça Comum e Federal, sendo a Justiça do Trabalho a que detém o maior número de magistradas. As oficinas realizadas no curso também trataram de procedimentos a serem efetivados no âmbito dos Tribunais e das associações a fim de haver maior valorização da Juíza mulher".