Varas do Trabalho da 8ª Região se destacam no IGest
O TRT8 tem 16 Varas do Trabalho entre as 100 com melhores desempenho do Brasil e entre as 10 melhores varas do país, 3 são da 8ª Região. Apesar do ranking não ser o foco do TRT8 é muito satisfatório que as unidades estejam bem colocadas no índice, pois demonstra uma boa gestão das unidades, segundo o Índice Nacional de Gestão de Desempenho da Justiça do Trabalho - IGest, criado pela Corregedoria Nacional para avaliar o desempenhos das unidades em relação aos indicadores como celeridade, acervo, produtividade, taxa de congestionamento e força de trabalho.
O índice foi apresentado na 1ª Reunião Extraordinária do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) que ocorreu em fevereiro deste ano.
Os chamados mesoindicadores (acervo, celeridade, etc.) foram definidos em conformidade com os objetivos judiciários do Plano Estratégico da Justiça do Trabalho 2015-2020 de assegurar a celeridade e a produtividade, estimular a conciliação e as soluções alternativas de conflitos e impulsionar as execuções trabalhistas e fiscais. Eles são compostos por 13 indicadores construídos com base em 17 variáveis que utilizam dados oficiais do Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho (e-Gestão) referentes a todas as Varas em funcionamento no período.
O índice vai de 0 a 1 e quanto mais o resultado da vara se aproxima de zero melhor é o seu desempenho. O IGest é calculado com base nos últimos 12 meses anteriores à extração dos dados fornecidos ao E-Gestão e leva em consideração as metas do poder judiciário, entre elas a de assegurar a celeridade, a produtividade, estimular a conciliação e as soluções alternativas de conflito e impulsionar as execuções trabalhistas e fiscais.
Como utiliza diversos indicadores, o IGest pode ser contextualizado no âmbito nacional, regional e até mesmo municipal, além de serem analisadas de acordo com seu volume de processos.
O corregedor Regional, desembargador Walter Paro, afirma que o índice deve ser mais um indicativo de gestão das unidades e que o ranking não é o mais importante e sim os resultados obtidos durante 2017, ano de análise do índice. “Para nós, o resultado é mais importante que o ranking. O bom resultado no IGest foi consequência do bom trabalho desenvolvido tendo como objetivo o cumprimento das metas nacionais e regionais. Por meio do IGest podemos identificar as Varas do Trabalho com bom desempenho e extrair delas boas práticas que levaram a esses resultados, independemente das dificuldades e verificar quais são as que merecem mais atenção. IGest traz aspectos que mostram que o aperfeiçoamento da gestão é foco da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho", destacou do corregedor.
Coordenador de Gestão Estratégica, Rodopiano Neto, ressalta a importância do índice, mas destaca que ainda sente falta da análise do clima organizacional entre os fatores. “O IGest é importante porque tudo que vem no sentido de aprimorar a gestão da Vara na forma de contribuir e orientar é sempre importante. Embora ele trabalhe com a variável da força de trabalho ele não leva em consideração o clima organizacional. Nós sentimos falta de incorporar ao IGest o clima da unidade e estamos trabalhando no desenvolvimento de um indicador interno que leve em consideração a questão da saúde e de qualidade de vida”, afirmou.
Veja a lista com a colocação das Varas.