TRT8 e MPT implantam projeto de audiência com videoconferência
O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e o Ministério Público do Trabalho da 8ª Região assinaram na manhã de hoje (14) Termo de Cooperação Técnica para implementação de projeto piloto para participação dos membros do MPT em audiências por videoconferência. Inicialmente o projeto será desenvolvido em formato piloto nas varas do Trabalho de Breves, Xinguara, São Félix do Xingu, Altamira e Monte Dourado/Laranjal do Jari, em razão do alto custo de deslocamento para participação nas audiências, mas outras varas do Trabalho dos estados do Pará e Amapá podem ser incluídas, mediante termo aditivo.
Para o procurador-chefe do MPT, Paulo Isan da Silva Coimbra Junior, a assinatura do termo significa "além de mais um passo na integração entre as atividades do MPT e da Justiça do Trabalho, é um ato de otimização dos nossos recursos de pessoal e financeiro, especialmente diante do horizonte tenebroso de restrições orçamentárias que ainda se anunciam, permitindo assim que o Ministério Público continue exercendo a sua atividade adequadamente, pelo que agradeço o tribunal pela sensibilidade para unir forças conosco nesse momento tão delicado."
Nas unidades participantes do piloto, os membros do Ministério Público do Trabalho participarão das audiências por meio de ferramenta de vídeo disponível na plataforma de comunicação do tribunal (hangouts), garantindo o atendimento jurisdicional das partes. Todos os testes foram feitos com o uso de notebooks dos magistrados que atuam nessas localidades, e os resultados foram muito positivos.
Para a presidente do TRT8, desembargadora Suzy Koury, a atuação conjunta das organizações permite uma otimização de esforços para a garantia do atendimento do jurisdicionado. "Acredito que faz parte do meu dever, como presidente do tribunal, viabilizar meios para que possamos prestar da melhor maneira possível a tutela jurisdicional. Sabemos que estamos em uma região de dimensões continentais e precisamos nos unir para que possamos alcançar, efetivamente, os rincões dos estados que integram a nossa jurisdição. Apesar de sabermos a importância da nossa presença física, as limitações orçamentárias, que ainda devem ser agravar, nos faz criar alternativas para casos em que não tenhamos condições de deslocamento, oferecendo às partes o atendimento e atenção que merecem das nossas instituições.", destacou.
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