TRT8 atinge 100% de eficiência no IPC-Jus pelo quinto ano consecutivo e fica em primeiro lugar entre os Tribunais do Trabalho considerados de médio porte
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou o Relatório Justiça em Números de 2018 com base nos dados obtidos em 2017. O Relatório mostra o panorama de todo o judiciário brasileiro.
Este ano, pelo 5º ano consecutivo, o TRT8 permaneceu entre os tribunais mais eficientes do País, segundo o Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus) do Conselho Nacional de Justiça. O resultado foi divulgado pelo CNJ durante a Reunião Preparatória para o XII Encontro Nacional do Poder Judiciário, que ocorreu no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, nos dias 27 e 28 de agosto.
O IPC-Jus é um indicador criado pelo CNJ, que mede a produtividade ou eficiência relativa dos tribunais do mesmo ramo de justiça, considerando o que foi produzido a partir dos recursos ou insumos disponíveis para cada unidade. Quanto maior o valor, que varia de 0 a 100%, melhor o desempenho do Regional, pois significa que foi produzido mais com menos.
Para Rodopiano Neto, Coordenador de Gestão Estratégica, o índice é importante para mostrar que com menos recursos, o TRT8 conseguiu manter sua eficiência. “IPC-Jus foi criado pelo CNJ com objetivo de refletir a produtividade e a eficiência relativa dos tribunais do mesmo ramo de Justiça, independentemente do porte, pois considera o que foi produzido a partir dos recursos ou insumos disponíveis para cada tribunal. Trata-se de um índice importantíssimo, pois avalia a capacidade de gestão dos Tribunais para prover uma prestação jurisdicional célere e eficiente”, ressaltou o servidor.
Além de reconhecer a eficiência do TRT8 o IPC-Jus serve como pré-requisito para a criação de cargos de magistrados e servidores, além da criação de Varas do Trabalho. Para o CNJ o Tribunal só pode requisitar cargos e aumento de estrutura se demonstrar que é eficiente, e o IPC-Jus é uma das referências. Entre os Tribunais Regionais do Trabalho de médio porte, apenas o TRT8 e o TRT18 alcançaram a meta de 100%.
Em 2017 as despesas do Tribunal foram no valor de R$579.669.428. No total 125.223 novos processos entraram no Tribunal. Vale destacar que o TRT8, entre os tribunais de médio porte, é o que possui menor taxa de congestionamento, sendo 44% a taxa de congestionamento total e 31% líquida.
Para a Desembargadora presidente do TRT8, Suzy Koury, o resultado demonstra o empenho de todos no Tribunal. “Este é um resultado que reflete o trabalho de todos que integram o TRT8. Nossos magistrados, servidores, estagiários, prestadores de serviço são sempre muito comprometidos e incansáveis no cumprimento de suas obrigações. O TRT8 tem por objetivo prestar sempre o melhor serviço ao jurisdicionado e, por isso, esperamos que no próximo ano, também celebremos um bom resultado como o ora alcançado.” finalizou a magistrada.
Veja o relatório completo, aqui.
