Desembargador Vicente Malheiros presta homenagem ao juiz Elder Lisboa
Durante a abertura da sessão da 2ª Turma do TRT8, na última quarta-feira (25), o desembargador Vicente Malheiros da Fonseca, fez uma homenagem ao juiz de direito e professor Elder Lisboa Ferreira da Costa, falecido no último dia 20 de julho.
Durante a abertura da sessão o desembargador destacou a brilhante trajetória do juiz, principalmente na área dos Direitos Humanos. O magistrado, que era pós-doutor pela Universidade de Salamanca, na Espanha, foi autor de 15 livros. O último livro do juiz Elder Lisboa foi lançado em junho passado, com o título “Escravidão no trabalho: Os pilares da OIT e o discurso Internacional”. Editora Sérgio Antonio Fabris, Porto Alegre, 2018, com referências à primeira sentença trabalhista sobre trabalho escravo.
A sentença foi destacada na Tese de Doutorado defendida pelo juiz de direito, paraense, Dr. Elder Lisboa Ferreira da Costa (Doctor Europeo de la Universidad de Salamanca – Espanha; Mestre em Ciências Jurídico-Criminais pela Universidade de Coimbra – Portugal; Pesquisador da Corte Europeia de Direitos Humanos – Strasbourg – França; Pesquisador e Observador Internacional – Centro de Estudos da Mulher - CEMUSA - Universidad de Salamanca, Reino da Espanha), perante a Universidad de Salamanca, na Espanha, que lhe outorgou um Prêmio Extraordinário, em virtude de ter apresentado a melhor tese no âmbito do Direito, nos anos de 2013/2014.
O juiz Elder Lisboa havia se tornado membro da academia, em maio, mas não chegou a tomar posse. O magistrado ocuparia a cadeira de número 12 na intituição. “Há pouco tempo atrás, ele fora eleito membro da Academia Paraense de Letras, ele tem vários livros, seguramente umas 15 obras, todas de um nível elevadíssimo, humano, porque a grande especialidade dele eram os Direitos Humanos. O Dr. Elder não chegou a tomar posse, na verdade, ele tomou posse na cadeira da Academia de Deus, na eternidade. Ele, que já era imortal, agora se torna muito mais”, afirmou o desembargador Vicente Malheiros.
Em seguida ele pediu para que todos os presentes ficassem de pé e em silêncio durante um minuto, em memória do magistrado.
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