TRT8 é Ouro ​pela terceira vez

O Selo Justiça em Números é conferido aos tribunais desde 2013, com o objetivo de fomentar a qualidade dos dados estatísticos do Judiciário, sobretudo referentes ao Relatório Justiça em Números.
Imagem do trófeu estilizado com o selo da justiça em números

Pelo terceiro ano consecutivo o TRT8 recebeu o certificado Ouro no “Selo Justiça em Números”​,​ do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A premiação ​ocorreu em Brasília, no último dia ​20 (segunda-feira), durante a realização do XI Encontro Nacional do Poder Judiciário. O selo é um reconhecimento ​concedido a alguns Tribunais brasileiros, pelo investimento d​e su​as gestões​, ​e possui as categorias Diamante, Ouro, Prata e Bronze. Ao todo, 89 Tribunais receberam os certificados.

A presidente do TRT8, desembargadora Suzy Koury, destacou a importância do reconhecimento público dos méritos do Tribunal nas áreas judicial e de gestão como um todo. ​"O selo ouro que o Tribunal recebe é importante para mostrar que, ao cumprirmos as resoluções do CNJ, estamos prestando serviços cada vez melhores aos jurisdicionado​s​, o que é o nosso principal objetivo. Parabenizo toda a equipe do Tribunal pelo trabalho sério e competente​", pontuou a desembargadora.

O Coordenador de Gestão Estratégica do TRT8, Rodopiano Neto, ressalta que estar entre os melhores permite ao Tribunal pleitear a criação de novos cargos, tendo em vista que o Tribunal possui um déficit de pessoal, além  de dar credibilidade ao trabalho realizado no TRT8. “Esse reconhecimento da eficiência da gestão é pré-requisito para se solicitar processos de criação de cargos, isso não significa necessariamente que nós vamos conseguir, mas com isso temos o direito de pleitear quando houver apreciação. Além disso, traz credibilidade para a prestação jurisdicional da 8ª Região em função da dedicação dos magistrados e servidores​,​ e apesar das dificuldades enfrentadas”,destacou.

Novidades

Este ano, o fornecimento de informações  passou a ser obrigatório conforme o previsto  na  Portaria CNJ n.​º​ 46/2017.​ ​Além do requisito básico de encaminhamento adequado das informações constantes no Sistema de Estatística do Poder Judiciário (SIESPJ), também são avaliados para a concessão do selo outros itens​,​ como o nível de informatização do tribunal, o uso de relatórios estatísticos para o planejamento estratégico e o cumprimento de resoluções do CNJ alinhadas à gestão da informação. 

Entre as exigências para recebimento do Selo Justiça em Números 2017 estava a implantação, pelos tribunais, de núcleos socioambientais, conforme previsto na Resolução CNJ n.​º​ 201, de 2015, que determina aos órgãos do Poder Judiciário a implementação do Plano de Logística Sustentável (PLS) para reduzir o impacto ambiental de suas atividades. 

Outro item avaliado foi a implantação do Comitê Gestor Regional no tribunal, conforme determina a Resolução CNJ n.​º​ 194, de 2014, que instituiu a Política de Atenção Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição. A norma tem por objetivo fazer frente às dificuldades de funcionamento de varas, cartórios e outros órgãos da primeira instância, devido ao volume excessivo de ações para julgar e ao déficit de recursos materiais e humanos.

Histórico

O Selo Justiça em Números é conferido aos tribunais desde 2013, com o objetivo de fomentar a qualidade dos dados estatísticos do Judiciário, sobretudo referentes ao Relatório Justiça em Números. Este ano, foram distribuídos quatro selos Diamante, 66 Ouro, 16 Prata e três Bronze. Acesse aqui a relação dos vencedores.

Fonte: CNJ e ASCOM8