TRT-8 participa da palestra sobre os impactos do assédio na vida de trabalhadores da Justiça

Ação faz parte da Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação
Foto colorida em ambiente fechado com a presente vestindo roupas sociais
Descrição de imagem: Captura de tela contendo uma mulher branca sentada em uma cadeira enquanto fala em um microfone. No canto superior direito da captura, há uma interprete de libras.

O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8) marcou presença na palestra “O Impacto do Assédio Moral na Qualidade de Vida das Trabalhadoras e Trabalhadores da Justiça”, evento central da Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação. A iniciativa, promovida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) na última quarta-feira, 7 de maio, contou com a parceria do TRT-8, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e dos Tribunais Regionais Eleitorais do Acre (TRE-AC) e do Amapá (TRE-AP).

A atividade, que reuniu magistrados(as), servidores(as) e terceirizados(as) das instituições envolvidas, foi transmitida online pelo canal do TRE-PA no YouTube e realizada no auditório do TRTE/PA, evidenciando o esforço conjunto no enfrentamento ao assédio.

Na abertura do evento, Keyllaff Maria Alves de Miranda, representante do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Pará e Amapá (Sindjuf-PA/AP), ressaltou o compromisso da entidade com a pauta. “O sindicato participa dessa luta desde a base. Muitos PADs são usados como instrumentos de assédio, infelizmente. Essa semana é importante para refletirmos sobre nossos comportamentos, pois às vezes somos vítimas ou até agressores sem perceber. Estamos aqui como parceiros nessa luta”, afirmou.

O diretor-geral do TRE-PA, Felipe Brito, também agradeceu a atuação do sindicato. “O Sindjuf é um parceiro de longa data do Tribunal. Essa é uma semana essencial, pois trata de questões que afetam diretamente a convivência e o bem-estar dos servidores”, destacou.

A palestrante Mara Weber, administradora pública e doutora em Psicologia, trouxe reflexões profundas sobre a estrutura social que permite o assédio no ambiente de trabalho. “O modelo atual favorece perfis autoritários. Combater o assédio é mudar a cultura organizacional e promover ambientes saudáveis. Precisamos repensar nossas relações sociais e profissionais de forma mais humana e igualitaria”, afirmou.

Durante o evento, foram debatidos temas como mapeamento de riscos, mudanças na norma NR-05, diferença entre assédio sexual e importunação sexual, tipos de assédio, entre outros. Ao final, os participantes puderam tirar dúvidas com a palestrante.

A participação do TRT-8 demonstra o empenho contínuo da instituição em promover um ambiente de trabalho respeitoso, seguro e livre de qualquer forma de assédio. A colaboração com outros órgãos do Judiciário reforça a mensagem de que o combate ao assédio é uma responsabilidade coletiva e prioritária para a construção de um Judiciário mais justo e humanizado nos estados do Pará e Amapá.